Grupo Bittencourt
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Mercado de franquias aposta cada vez mais em diversificação: por que esse movimento é tão importante?

No universo das franquias, a máxima “diversificar para multiplicar” nunca foi tão real. Isso porque, mais do que contar com dois modelos de franquias – um mais enxuto e outro mais completo – agora é preciso moldar suas ofertas de acordo com o perfil do mercado e demanda do consumidor.

Atualmente, já temos exemplos de redes de franquias que investem na diversificação de modelos e canais e lucram alto com isso. Como exemplos, podemos citar vending machines abastecidas com produtos de marcas diferentes, mercadinhos autônomos instalados em condomínios residenciais, corners, contêineres, microfranquias, store in store e até trailers que mudam de endereço.

Garantir a melhor experiência e integração de todos os canais é o segredo para uma gestão de rede de franquias de sucesso. Quando você encontra o papel e função de cada formato, de acordo com a marca e o negócio, entendeu o propósito da diversificação em franquias.

É claro que esta não é uma tarefa simples, nem tampouco adotada por todas as empresas. Entretanto, aquelas que apostam na disrupção conseguem uma boa vantagem competitiva, gerando uma experiência completa ao consumidor.

No Grupo BITTENCOURT, desenvolvemos com frequência para diversas redes franqueadoras, projetos para a diversificação dos negócios. O segredo, aqui, é não se acomodar na liderança de maneira alguma e sempre prestar atenção ao que o mercado exige para aquele momento.

O leque de opotunidades para a diversificação de uma rede de franquias é enorme. Posso citar, de forma simplificada, loja padrão, satélite, express, autosserviço, lockers e hub. Tudo funcionando de maneira integrada graças a um bom omnichannel.

A você, que está lendo essa reflexão, pode surgir a pergunta “como fazer isso”?

 

Simples! É preciso escolher parceiros com experiência na área e, acima de tudo, treinar a rede para operar em novos formatos. Sempre ressalto que esse processo leva um tempo e requer atenção contínua.

A escolha dos formatos deve se pautar em dados, analisando os desejos do consumidor e os movimentos do mercado.

Quer um exemplo prático disso? As dark kitchens, restaurantes que se popularizaram especialmente na pandemia, pois não têm loja física ou espaço de atendimento ao público. Elas permitem que as franqueadoras ampliem o mix de produtos e marcas e, desta forma, lucrem mais, gastando menos.

Para se ter ideia do quão promissora é essa área, uma pesquisa da Statista, empresa alemã especializada em dados e consumidores, indica que o mercado de dark kitchens deve chegar a US$ 71 bilhões em 2027!

Outro exemplo são as redes grandes, que também passaram a investir em microfranquias. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), os segmentos de serviços e outros negócios (27,4%), alimentação (16,2%), saúde, beleza e bem-estar (15,5%) são os que concentram o maior número de microfranquias.

Este movimento de diversificação aconteceu não só pelo baixo investimento, mas também pelo amadurecimento do modelo e maior adoção do trabalho remoto.

Diante de tantas oportunidades e horizontes, uma coisa é certa: não existe modelo ideal dentro do segmento de franquias. O importante é sempre considerar o perfil do negócio e o bolso do franqueado. Opções não faltam!

Quer falar sobre essa estratégia para o seu negócio?