Grupo Bittencourt
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O franchising de 2025

Você já parou para pensar sobre como será o franchising no futuro? Aqui no Grupo BITTENCOURT fizemos um exercício de pensar para onde o nosso mercado vai caminhar nos próximos anos, um exercício que nos ajuda sempre a orientar nossos clientes na melhor estratégia para seus negócios. Mas antes de falar para onde vamos, quero fazer uma reflexão de onde viemos e onde estamos atualmente.
O franchising no Brasil começou nos anos 80 com a expansão de conceitos de alimentação e do ensino de idiomas. Algumas marcas rapidamente ganharam força e profissionalização com o marco regulatório do sistema que foi publicado na década de 90. Ao longo do tempo, muitos foram os segmentos de negócio que se utilizaram do sistema, inclusive as indústrias. Os modelos de negócios foram se multiplicando, de uma simples franquia individual de varejo ou de serviços, hoje temos as microfranquias, as franquias de conversão, social, profissional, franquias combinadas e até showroom.
Tomasz Frankowski 198764 UnsplashNo cenário atual, mais especificamente em 2018 o sistema teve crescimento no faturamento de 7% em razão de muitos movimentos feitos pelas franqueadoras brasileiras no que se refere a inovação e retomada dos planos de expansão. Esse novo gás expansionista é resultado da maior confiança do consumidor em voltar a consumir e que impactou diretamente na confiança do empresário em voltar a investir. As franqueadoras investiram em novos formatos e modelos de negócios e o setor de serviços acabou ganhando bastante espaço nesse processo.
Mas afinal, o que o futuro nos reserva? Fazendo esse exercício de olhar para os próximos anos, o Grupo BITTENCOURT traz os movimentos que devem ganhar ainda mais força nos próximos anos:

  • Industria no Varejo: Cada vez mais as indústrias encontrarão sua porta de acesso direto ao consumidor por meio do franchising. O sistema entrega para o canal a possibilidade de ter como aliado nesse processo de ingresso no varejo, pessoas com experiência no trato com o consumidor tocando suas operações locais, além de minimizar alguns riscos como os tributários, fiscais e até mesmo trabalhistas nesse processo;
  • Ampliação da fatia do franchising na economia nacional: Novas marcas ingressarão no sistema de franquias, fazendo com que o crescimento do mercado retome o patamar de 2 dígitos anuais, chegando atingir 14% em 2025 com mais de 4 mil marcas franqueadas. O número de marcas vindas de fora e que se estabelecem no Brasil via franchising também irá crescer;
  • Crescimento no número de unidades: Como consequência do crescimento do número de marcas, também teremos ampliação do número de unidades, não apenas por franqueados individuais, mas também pelas mãos de franqueados profissionais que muitas vezes acabarão sendo em si próprios maiores que muitas redes de franquia;
  • Consolidação das Marcas: Movimento de fusões e aquisições no franchising será ainda mais forte com a consolidação das marcas independentes que passarão para as mãos de grandes conglomerados. O mercado passará a ser dominado por grandes grupos;
  • Tecnologia: As redes continuarão investindo em novos formatos apoiados em tecnologia para ingressarem em mercados menores e para empreendedores com potencial investidor também reduzido. A tecnologia servirá para tornar alguns conceitos mais baratos, porém amplamente tecnológicos;
  • Transformação digital: Enfim ela será realidade nas redes de franquias, que estarão mais digitais e atuando como verdadeiras plataformas de formatos de negócios e conectadas com uma diversidade enorme de perfis de consumidores em diferentes mercados;
  • A essência: Propósito, sustentabilidade, governança corporativa e sucessão estarão na pauta ou serão uma realidade nas redes de franquias e negócios. A profissionalização da atuação no sistema já não será discutida pois será realidade para os negócios que operam no sistema.

Para quem ainda enxerga esses movimentos como distantes cabe o alerta, eles já estão acontecendo e devem ganhar força nos próximos anos. Cabe a nós estarmos preparados. Conte com o Grupo BITTENCOURT nesse processo.
Por Claudia Bittencourt, diretora geral do Grupo BITTENCOURT

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