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A operação local respondeu pela maior expansão de suas vendas no período de abril a dezembro de 2016.
A receita líquida avançou 19,9% no Brasil nos nove meses até dezembro, excluído o impacto cambial, atingindo € 44,8 milhões. As vendas “mesmas lojas” (em lojas abertas há pelo menos um ano) subiram 9,2%.
Entre lojas próprias e franqueadas, a L’Occitane tem 250 unidades no país, sendo 150 de L’Occitane au Brésil, bandeira criada em 2013, como parte de uma estratégia para produzir em território nacional, com ingredientes locais e preços mais baixos do que a L’Occitane en Provence. A L’Occitane au Brésil deve alcançar 180 pontos de venda até março, divididos em 140 quiosques e 40 lojas.
“O forte desempenho no Brasil, que cresceu 19,9% apesar da recessão, foi trazido tanto pelas vendas ao varejo quanto diretamente ao consumidor, assim como pela força das marcas L’Occitane en Provence e L’Occitane au Brésil”, disse a companhia ontem. A empresa adotou estratégia de reajustes de preços abaixo da inflação, de cerca de 4%, e ritmo acelerado de abertura de lojas.
No negócio global, a expansão foi mais modesta. A receita avançou 2,3% de abril a dezembro, em relação a igual período de 2015, para € 1,01 bilhão. A melhora foi atribuída a canais digitais, lojas novas e reformadas, e marcas mais jovens, como a Erborian, com forte atuação na Ásia.
O grupo anunciou na semana passada a venda da marca Le Couvent des Minimes ao grupo de investimento HLD e o empresário Didier Tabary. A L’Occitane vai focar em suas marcas mais importantes. Lançada no Brasil em 2012, Le Couvent des Minimes saiu do país no fim de 2015.
Fonte: Valor
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