Dois em cada três jovens brasileiros pensam em abrir um negócio

Dois em cada três jovens brasileiros pensam em abrir um negócio

Empreender permanece no topo da lista dos desejos dos jovens brasileiros. De acordo com pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), publicada em dezembro de 2016, que estudou a geração Y e o seu comportamento empreendedor, dois em cada três jovens brasileiros pensam em abrir o próprio negócio nos próximos três anos. Ainda que o retorno financeiro seja um dos principais incentivos, a realização pessoal e a busca por qualidade de vida foram os maiores destaques, sendo os dois primeiros motivos mais citados pelos jovens para abrir um negócio. Luiza Arantes, Paula Menezes, Dante Nolasco e Mateus Jorge fazem parte desta estatística. Os jovens, ex-alunos da Escola do Sebrae, formaram a equipe vencedora do programa AGITA, que teve a sua primeira edição em 2016. O grupo criou uma startup para a área da saúde. “A ‘Cori’ é uma plataforma online para registrar e arquivar informações de saúde de pacientes idosos, de forma a facilitar o acesso por médicos, cuidadores e familiares”, explica Luiza Arantes. “O que me motivou foi a vontade de tentar algo novo e que eu gostasse de trabalhar. É muito mais motivador se empenhar e investir em um projeto que é seu e que você acredita na ideia”, revela. O jovem Vitor Dornas sempre foi jogador assíduo de jogos de vídeo games e viu, neste mercado, uma oportunidade de negócio. Junto com outros três colegas, eles perceberam que não havia campeonatos de games voltados para jogadores amadores e assim, tiveram a ideia de criar a ‘PlayOff’. “No início era apenas uma ideia, mas vimos que tinha potencial e começamos a nos dedicar. Com o tempo a startup se tornou o nosso sonho”, conta. O objetivo da startup é reunir jogadores com perfil similar para formarem times e competir. “Hoje em dia só existem campeonatos profissionais, mas faltam campeonatos para jogadores amadores como nós. Muita gente quer competir e não tem oportunidade, e muitos querem ter um time, mas não conhecem outros jogadores”, explica o jovem de apenas 16 anos. Até o momento, a PlayOff já realizou dois campeonatos de games, reunindo pessoas de todas as idades que há muito tempo não tinham a chance de jogar juntas. No último campeonato, realizado em janeiro, 200 pessoas se inscreveram para as 30 vagas abertas. “O número de inscrições superou a nossa expectativa e percebemos que existe em Belo Horizonte muita gente apaixonada por games”, conta Vitor. Para o jovem, a realização pessoal também foi o principal motivo para apostar na startup. “Eu já conhecia o mercado, já tinha afinidade com os games, então me sinto estimulado a me empenhar cada dia mais. Não tem nada melhor que trabalhar com algo que você realmente gosta”, destaca. A PlayOff também foi uma das equipes que participaram programa AGITA, e hoje os jovens, alunos da Escola do Sebrae, já pensam grande para o futuro. “Queremos ser referência em campeonatos de games para jogadores amadores”, revela. Fonte: PEGN