Sabemos que alguns elementos ajudam na formação do caráter e da personalidade do ser humano.
Fazem parte disso os bons exemplos, os erros e acertos, dores e sofrimento enfrentados no dia a dia e ao longo da vida, além da espiritualidade, fé e da meditação. Tais elementos também acabam influenciando no desenvolvimento das empresas, uma vez que são lideradas por seres humanos.
As empresas têm condições de evoluir ou desenvolver seus negócios a partir dos bons exemplos e cases de sucessos existentes no mercado.
No passado, se ouvia muito que faltavam novas ideias, de produtos, negócios e serviços. Quando surgia algo novo em um mercado, o mundo copiava. Hoje, o que não faltam são novas ideias, novos produtos, novos formatos e modelos de negócios. Todos os dias surge algo inovador e disruptivo, impulsionados pela evolução da internet, da tecnologia, do digital e da nova geração. E tudo absolutamente visível e disponível para todos. Se é bom e pode alavancar o negócio, por que não se espelhar e fazer igual ou melhor?
Com os aspectos ligados à espiritualidade, à fé e à meditação, podemos fazer uma analogia em relação às reflexões profundas sobre o momento do negócio, onde a empresa está, para onde vai, como vai e de que forma vai. As empresas mais do que nunca estão precisando desse momento de reflexão.
Todo o seu ambiente de negócio mudou, o mercado, os clientes, os fornecedores, os colaboradores, enfim, a necessidade de entender como a empresa está em relação às grandes transformações que estão ocorrendo à sua volta é vital. De repente precisará mudar tudo, cultura, liderança, jeito de pensar, agir e de atender o seu cliente.
Muitos empresários entram num estágio de ansiedade muito grande ao analisarem as mudanças que estão ocorrendo, comparadas à sua capacidade de acompanhar e de realizar transformações no seu negócio. O que não adianta muito, o momento é de reflexão, para desenvolver um plano de ação e atacar por partes, sabendo o que está fazendo e onde quer chegar. Neste ponto a ajuda externa pode ser importante.
O outro fator de evolução é o de passar pela experiência. Essa é mais dolorosa porque pode haver perdas, desmotivação e desaceleração dos negócios. A falta de atuação nos dois fatores citados acima leva a esta situação. Quantas empresas acordaram para a realidade e para a necessidade de mudar radicalmente, ao passarem por um processo de perda de relevância no mercado, gerado por falta de estratégia, de olhar para o novo, por excesso de conservadorismo, por terem estruturas rígidas e liderança desalinhada com a nova realidade do mundo dos negócios.
Atuar nos dois primeiros fatores é muito melhor e existem formas para obter ajuda externa para tal, o que blindará a empresa para a evolução pela experiência.
Claudia Bittencourt, sócia fundadora e diretora geral do Grupo BITTENCOURT