Grupo Bittencourt
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IFA 2024 – Visita técnica: School of Rock

Em uma das visitas técnicas aqui em Phoenix, fomos conhecer de perto o modelo de negócios e uma unidade da School of Rock.

Rob Price, Presidente e CEO da marca nos recebeu com uma de suas franqueadas para mostrar a unidade e nos contar um pouco sobre o que a School of Rock tem de especial.

Logo no primeiro contato, o que podemos perceber é a paixão pelo negócio que combina educação musical e desenvolvimento pessoal, o que impacta de forma muito positiva a saúde mental dos alunos. Segundo Bob, o impacto é tão positivo que apoia na redução do índice de suicídio entre os jovens.

 

Com planos ambiciosos de expansão global, incluindo 150-300 novas escolas no Brasil, a franquia está construindo uma comunidade unida de franqueados comprometidos com o sucesso dos alunos. Alguns pontos de destaque:

 

– A marca foi fundada em 1998 e iniciou no franchising em 2005 – hoje é de um fundo de private equity

– Possui unidades próprias, mas o foco é a expansão no franchising. Para a franqueada essa é uma das vantagens de estar no negócio. A franqueadora sente as mesmas dores dos franqueados e isso abre espaço para conversas.

– O investimento nas escolas é alto (cerca de US$ 500.000), principalmente por conta da sua estrutura física com os estúdios e salas de ensaio, porém sua operação é bastante simples.

– Muitas vezes os próprios alunos se tornam professores e seus pais franqueados

– Eles têm dois modelos de atuação: programas de “performance” em que os alunos se preparam para se apresentar ao vivo e como participantes de uma banda. Os próprios alunos escolhem o repertório e coisas muito diferentes podem acontecer como por exemplo, um duelo de Taylor Swift x Dolly Parton (ícone do country nos EUA).

– Suas estratégias de marketing, são centradas em eventos da comunidade em que a franquia está instalada (promovem shows dos alunos em eventos como feiras de negócios, corridas de rua, etc) e aulas experimentais (nas quais os interessados na escola fazem uma aula para sentir como é fazer parte da escola e, então tomarem a decisão de se inscreverem nos programas)

– Os alunos são parte ativa do modelo, e não apenas promovem a marca, mas são munidos de um forte senso de pertencimento.

 

Um modelo interessante e que ensina sobre a necessidade das unidades estarem próximas da comunidade, engajarem seus clientes e os tornarem promotores do negócio.