Direct-to-consumer: o que é, estratégias e importância

Direct-to-consumer: o que é, estratégias e importância

O direct-to-consumer é a nova realidade das indústrias adentrando espaços do varejo e vendendo diretamente para seus consumidores. Diante disso, novas possibilidades e oportunidades surgem para levar mais valor aos consumidores.

 

Também há novos desafios nessa etapa. É preciso gerenciar esses canais diretos, pensar em estratégias para melhorar a experiência, ter dados à disposição para tomada de decisão, pensar na concorrência e absorver conceitos das tecnologias e tendências modernas. 

 

Neste conteúdo, falaremos mais sobre o direct-to-consumer e você entenderá por que é importante investir nessa estratégia. 

Direct-to-consumer: o que é?

A estratégia direct-to-consumer (DTC) consiste em uma indústria que vende seus produtos diretamente para seus clientes, sem precisar de intermediários. 

 

Ou seja, é uma revolução com relação às metodologias e abordagens tradicionais, que envolvem redes de distribuição, varejistas e atacadistas, forças de vendas, etc.

 

Agora, as empresas que fabricam os produtos são as mesmas que entregam ao cliente a partir de uma experiência personalizada e única em canais selecionados. Nesse sentido, é possível criar um ponto de contato mais simples e direto, que entende o cliente e oferece exatamente o que ele precisa.

 

Os canais são diversos. Podemos estar falando de e-commerce, de lojas físicas, de social selling, etc.

O Que E Direct To Consumer

Nesse conceito, a companhia não precisa mais lidar com uma malha de parceiros e com uma complexa cadeia de intermediários. É possível centralizar as operações e garantir o melhor serviço ao cliente, desde a entrega do produto até o relacionamento.

 

O objetivo é atingir o ponto de maturidade na relação com os clientes em que eles se tornam leais e completamente fiéis à marca. Eles não somente percebem geração de valor por conta dos produtos, mas também por toda a experiência que inclui o canal, a loja, os vendedores, entre outros.

 

O DTC é uma tendência justamente porque as indústrias perceberam as vantagens em termos de resultados, uma vez que a venda direta ao consumidor permite ampliação das margens e de entendimento do consumidor, além de expandir o conceito. 

Para aquelas que exploram os canais digitais — o que em um primeiro momento foi o modelo mais escolhido para iniciar o processo de DTC —, os elementos fundamentais para o sucesso da iniciativa foram:

 

  • recursos tecnológicos para escalar ainda mais a experiência e oferecer ultrapersonalização com base em dados de comportamento de compra de navegação;
  • e permitir a atualização em tempo real da oferta.

 

A capacidade de leitura do mercado e de coleta de dados para compreensão dos clientes, com a melhor acuracidade em termos do que é oferecido, permite uma aproximação maior da marca. A marca se transmuta em experiências que convencem o cliente e o envolvem em um universo concreto.

Conheça as vantagens do direct-to-consumer

Vamos agora aprofundar as vantagens de investir nessa concepção. 

Redução de custos

Em vez de lidar com uma cadeia de parceiros e gerenciar prazos e outros quesitos, a empresa terá seus próprios canais para simplificar a jornada de compra. Isso representa menos custos e menos despesas para administrar.

 

Assim, por consequência, há maior lucratividade para a empresa. O lucro vai diretamente para a companhia, por meio dessa relação sem intermediários.

Melhoria no serviço

Ter parceiros para a venda de produtos de forma indireta pode parecer interessante em alguns contextos, mas a venda direta do DTC amplia as possibilidades de aplicar melhorias na forma de apresentar o serviço ao cliente. 

 

Ou seja, a partir de uma leitura do que o cliente precisa, a marca consegue constantemente otimizar suas propostas de produtos e experiência para fidelizar seu público.

Atendimento de qualidade

 

O atendimento se torna parte da experiência também e pode ser trabalhado para refletir a qualidade que a empresa busca mostrar ao mercado. A marca pode contar a sua história, demonstrar seus valores e demonstrar o cuidado com o cliente já na etapa do relacionamento.

 

Dessa forma, a organização não corre o risco de ter um atendimento ineficiente atrelado à experiência de compra de seus produtos.

Segmentação

Inclusive, o feedback direto dos clientes serve para alimentar suas estratégias de segmentação e possibilitar avanços na personalização das ofertas. Esse ciclo é alimentado diretamente, partindo de uma relação simples entre cliente e marca.

 

Essa é a base para o relacionamento duradouro, em que há fidelização e recomendação por parte das pessoas.

Controle da comunicação e do posicionamento

Depender de intermediários pode fragmentar a comunicação e a imagem da empresa em múltiplos canais. 

 

Por outro lado, trabalhar a experiência de uma estratégia direct-to-consumer é essencial para desenvolver uma forma única e inesquecível de comunicação e um posicionamento que certamente gerará um impacto no mercado.

 

Por sua vez, essa estratégia é a base para a humanização das marcas, para a criação de uma personalidade cada vez mais intensa, concreta, palpável e forte. 

 

Assim, é possível conquistar o cliente com maior facilidade, demonstrando valores humanos que se assemelham com os das pessoas e permitem a conexão direta.

 

Para desenvolver uma imagem de uma empresa humana, também preocupada com valores, e menos com lucratividade, a estratégia DTC funciona como um pilar essencial. 

 

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Porque o direct-to-consumer tornou-se tão popular nas indústrias

A possibilidade de ter maior reconhecimento, a capacidade de expor a marca sem estar diretamente vinculada aos concorrentes e a maior lucratividade são fatores-chave. 

 

As empresas cada vez mais têm percebido a importância de estruturar melhor essa relação um-para-um de cliente e marca, em que a dimensão de compra se torna algo íntimo, próximo, especial. 

 

Com todas as discussões sobre a importância de desenvolver um bom relacionamento e oferecer valor além da qualidade de produtos, as organizações perceberam devidamente que isso passa por uma jornada incrível: em que todos os pontos de interação imprimem a identidade da marca. 

 

Por isso, entenderam a necessidade de uma nova metodologia, como o DTC.

Direct-to-consumer na prática: saiba como fazer

Um dos pontos é saber exatamente quais canais são mais vantajosos e estratégicos de acordo com as metas da empresa. É entender em quais frentes é preciso focar e como exatamente isso deve ser feito.


Por outro lado, a organização deve gerenciar bem a curadoria de produtos/serviços, para se alinhar ao que os consumidores esperam e ao que o mercado precisa.

Como Fazer Direct To Consumer

Também vale mencionar o investimento inteligente em tendências da atualidade, como o social selling, o live commerce e o próprio e-commerce.

 

As lojas virtuais foram, inclusive, uma ótima estratégia para que muitas empresas começassem a adotar o DTC.

 

Além de tudo isso, é importante que sua cultura seja ajustada para o foco no cliente.

 

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Conclusão

O direct-to-consumer é uma realidade para muitas organizações hoje. É a indústria atuando no varejo e buscando entregar valor para fidelizar o cliente diretamente, sem intermediários. Assim, gera mais lucro, permite crescimento e expansão, bem como viabiliza maior segmentação.