Tendências e inovações no varejo brasileiro: conheça as principais

Tendências e inovações no varejo brasileiro: conheça as principais

Não há como negar, estar atento às tendências e inovações no varejo brasileiro, sejam elas tecnológicas ou voltadas para a experiência de consumo, ou ainda de mudanças no comportamento do consumidor, é indispensável para melhorar a experiência de compra, ganhar eficiência e claro, gerar mais resultados para o seu negócio.

Esse movimento de oxigenação constante para conhecer as principais tendências e inovações no varejo brasileiro são essenciais para manter o modelo de negócio relevante e para estar sempre à frente da concorrência.

Entender a relação entre inovação e varejo e absorver as mudanças de mercado diferencia uma operação forte e bem estruturada de um negócio que tende a enfraquecer com o tempo.

E é com base nessa ideia de visão ampliada que as tendências e inovações trazem, que se torna possível construir novas estratégias que atraiam mais clientes e garantam a perenidade do negócio.

Pensando nisso, a seguir, selecionamos algumas tendências e inovações no varejo para ficar de olho e implantar já no seu negócio.

Vale a pena salvar e compartilhar este conteúdo com outros gestores e executivos do varejo!

Tendencias E Inovacoes No Varejo Brasileiro 1

Por que conhecer as tendências varejistas?

Conhecer as tendências e inovações no varejo brasileiro é importante porque elas apresentam o que os consumidores buscam no momento de acordo com os seus comportamentos e o que provavelmente buscarão futuramente.

Elas também mostram os caminhos de evolução de alguns mercados além de mostrarem novos caminhos que as empresas podem seguir.

Deste modo, é possível que você, varejista, adapte essas estratégias para o seu negócio e consiga manter os seus clientes com diferentes modelos de venda e também atrair novos compradores.

Essas novas abordagens do mercado muitas vezes nascem em mercados mais desenvolvidos em tecnologia ou que têm maior potencial de inovação como por exemplo, Estados Unidos e da China.

De tempos em tempos, novas ondas de tendências muito fortes emergem e que culminam com a transformação total de alguns mercados como foi o caso do chamado “omnichannel” ou seja, a integração total dos canais de venda físico e digital os aplicativos de vendas, redes sociais e a economia compartilhada para citar alguns

Provavelmente você, como varejista, já adotou alguma dessas tendências e viu bons resultados com elas, certo?

Inovacao No Varejo 1

Otimização das operações por meio da tecnologia

A tecnologia é responsável por definir as novas regras do jogo em diversos segmentos. A adoção tecnológica passa por uma decisão estratégica das companhias que optam por investir para otimizar operações e ganhar eficiência.

Isso é o que a transformação digital tem trazido para o varejo. Ao investirem em novas soluções, gestores conseguem tomar decisões muito mais acertadas, baseadas em dados e podem evoluir suas operações automatizando processos.

Outro ponto é a gestão global de todas as áreas da empresa, incluindo varejo online. Ter essa visão clara de todos os pontos só é mais fácil quando a tecnologia é adotada e gerida de forma próxima e com processos bem definidos. Afinal, de nada adianta digitalizar um processo que não funciona.

Você provavelmente conhece a omnicanalidade (ou omnichannel), que é a integração de vários canais de vendas para trazer uma experiência única, ininterrupta e fluida para os clientes. E o que dizer do metaverso, então?

O cenário atual exige a inquietação das empresas que precisam buscar a inovação para diferenciação além da otimização das operações. Esse processo tem o duplo efeito de cortar custos e de também trazer conveniência para os consumidores.

A seguir, conheça melhor as tendências varejistas e esteja um passo à frente quando o assunto for inovação no varejo.

Varejo tridimensional

Falar de omnichannel já não é novidade. Já não é mais tendência mas, sim, uma realidade, prevista já há alguns anos. 

A pandemia impulsionou essa transformação, elevando consideravelmente o número de compras online.

E, diferentemente do que muitos acreditavam, a expansão de lojas virtuais não deu fim às lojas físicas. 

Ao contrário disso, elas passaram a se complementar, trazendo uma experiência de compra satisfatória aos clientes. 

O novo ingrediente nessa equação e que muita gente ainda coloca em cheque, é o metaverso.

Mas é impossível negar que ele chega ao varejo como forte tendência. Aliado à conectividade 5G e à Internet das Coisas (IoT), o mundo virtual será cada vez mais parecido com o real.

Quando pensamos em sua relação com o varejo, o metaverso promete trazer uma experiência cada vez mais tridimensional e imersiva. 

Estamos definitivamente na era do “anywhere commerce” onde as transações ocorrem nos mais diversos canais, locais e até mesmo dimensões.

Já há empresas que investem no metaverso em todo o mundo. Muitas marcas têm aproveitado essa nova dimensão para fazer lançamentos de coleções e venda de produtos exclusivos, por exemplo.

Com o ingresso do metaverso na equação do varejo, fica claro que o universo deixa de ser binário e passa a ocupar agora uma terceira dimensão que ainda tem muito o que ser explorada.

Live Commerce

Trata-se de um modelo de venda online que leva para o e-commerce a humanização, presença, curadoria, esclarecimento de dúvidas, e principalmente entretenimento – muito do que apenas as lojas físicas conseguem entregar.

Esse processo aconteceu ao se colocar a loja dentro do vídeo, fazendo com que as vendas aconteçam numa única plataforma.

Esse movimento acontece já há alguns anos na China e tem evoluído muito ao longo do tempo. No Brasil, o modelo tem evoluído não apenas para atender o mercado B2C, mas também B2B e até o B2B2C.

O Live commerce agora também atende o mercado de eventos, e até treinamentos corporativos. As possibilidades a serem exploradas são muitas.

Ética, governança, sustentabilidade e responsabilidade social

Entenda se você deve colocar o cliente no centro do seu negócio

Muito tem se falado sobre a sigla ESG, que se refere a Environmental, Social and Corporate Governance, e as três letras já estão presentes no vocabulário e na pauta das grandes redes varejistas.

O ponto principal de discussão tem sido em torno da necessidade do conceito sair do campo das ideias e ter atuação efetiva das empresas.  Um processo que está totalmente relacionado a uma liderança comprometida pois são pautas que cada vez mais tocam os valores do consumidor.

Deste modo, ele não quer só consumir produtos, mas também quer se identificar com a marca que os vende e com a conexão com seus valores e propósito.

Novas jornadas de compras

Cada vez mais as empresas precisam ter o olhar atento não apenas à jornada do consumidor, mas tudo que acontece antes e depois da jornada de compras. 

E isso pode culminar em ter um repensar de todo o negócio – desde ferramentas para qualificação e instrumentação das equipes até a revisão completa dos formatos de loja e o pós-venda – fidelização e retenção dos clientes.

A ampliação das possibilidades de jornada de compras tem inclusive impactado no tamanho das operações que passam a poder ser mais enxutas e operarem como mini hubs – centros de distribuição.

Cada modelo de negócio passa a poder atender um propósito específico – algumas com foco maior na experiência de compra, outras focadas em abastecimento. Mesmo os grandes centros de distribuição passam a ser convertidos em pequenos espaços automatizados que podem ser acoplados nas lojas. 

Uma forma de otimizar os espaços e permitir uma abordagem completa para o papel da loja.

Supply chain renovado

O consumidor pode comprar em qualquer lugar, a qualquer momento. O abastecimento passa a ser determinante para a decisão de compra. 

Para isso, as cadeias de abastecimento devem ser repensadas para fazer os produtos chegarem aos consumidores de forma rápida e fluida, sem fricções.

A solução passa por investir em diferentes modais para entrega, automação dos centros de distribuição, transparência de dados e rastreabilidade podem apoiar as empresas a lidarem com a tolerância cada vez menor ao tempo de entrega.

As entregas ultra rápidas, ou quick commerce, fazem parte dos critérios utilizados pelos consumidores na hora de escolher produtos online

Recommerce

O recommerce é a tradução do que tem sido visto nos últimos tempos da tentantiva de aumentar a vida útil de um produto. 

Por meio da compra e venda de produtos usados, os recursos utilizados em sua fabricação são otimizados e o impacto ambiental reduzido. Ao mesmo tempo, ele aumenta a acessibilidade a produtos uma vez que os preços são menores.

Trata-se de uma nova possibilidade de geração de receita para os varejistas que podem fazer do comércio de produtos de segunda mão ou remanufaturados um novo modelo de negócio uma vez que atende um público que busca um consumo mais sustentável e acessível.

Ecossistemas de Negócios

Cada vez mais necessário para a ampliação da oferta de valor para os consumidores, as empresas têm buscado novos parceiros estratégicos que complementam sua entrega e proposta ao mercado.

Muitas vezes as empresas que compõem o ecossistema são de diferentes áreas de negócios mas participam de um mesmo ambiente de mercado e, ao compartilharem uma estratégia e visão, se aliam para conquistar mais mercado e atender de forma ampliada o consumidor.

Ao darem esse passo, elas também passam a incorporar novas competências, diversificam áreas de atuação e, nesse processo, aceleram seu aprendizado sobre o consumidor, criando uma vantagem competitiva por meio da complementaridade.

Inovacoes Do Mercado 1

Conclusão

Com esse artigo, a nossa missão era te apresentar algumas das principais tendências e inovações no varejo brasileiro em 2022, que são:

  • varejo tridimensional;
  • live commerce;
  • ética, governança, sustentabilidade e responsabilidade social;
  • novas jornadas de compra;
  • supply Chain renovado;
  • recommerce;
  • ecossistemas de negócios;

E aí, o seu negócio está em dia com todas elas?