Todos os anos o Grupo BITTENCOURT participa da Convenção Internacional da IFA – International Franchise Association, e especialmente em 2019 tive a oportunidade de representar a consultoria nesse grande evento.
A Convenção é certamente o maior encontro mundial de franqueadores, franqueados e fornecedores do franchising e, desde a primeira edição há 28 anos, fomenta discussões importantes sobre o sistema.
Para dar um panorama geral, o mercado americano de franquias tem números muito grandiosos principalmente quando falamos sobre o número de unidades – são mais de 800 mil! Para efeito de comparação, o mercado brasileiro tem pouco mais de 153 mil.
No número de franqueadoras, estamos relativamente próximos, são pouco mais de 3.050 no mercado americano e 2.877 no Brasil. Numa conta simples, vemos que no Brasil enquanto temos em média 53 unidades/franqueadora, no mercado americano esse número sobe para 262 unidades/franqueadora. Um número 5x maior do que o nosso (que diga-se de passagem é bastante influenciado pelas 50 maiores redes brasileiras, então a discrepância entre os dois mercados nesse indicador é ainda maior). Além disso, não é raro encontrar nos EUA, franqueados que são maiores que muitas redes seja em faturamento, seja em número de unidades.
Hoje trago duas questões levantadas no evento que são bastante comuns aqui no Brasil.
Uma delas é sobre as associações de franqueados, que muitas vezes se agrupam para ganhar força contra a franqueadora em algum aspecto. Os casos mais comuns acontecem quando o franqueador toma uma decisão significativa para a rede sem levar a questão previamente à discussão. Tal fato ganha ainda mais relevância quando culmina com alguma conta a ser paga pelo franqueado, mas também pode acontecer, por exemplo, quando há necessidade de remodelagem do conceito da loja, ou em razão da aplicação do fundo de propaganda para citar alguns.
Problemas assim acontecem muitas vezes pura e simplesmente por falhas na comunicação da franqueadora com a rede franqueada. E aconteceu recentemente com redes bastante tradicionais nos EUA, como McDonald’s, 7Eleven e Tim Horton´s.
A solução? Embora não haja fórmula pronta, o estreitamento de laços na relação com o franqueado, aprimorar a comunicação com a rede ficando o mais próximo possível dos franqueados, tornar a rede colaborativa por meio de conselhos consultivos e comitês temáticos são eficazes no engajamento da rede e minimizam a possibilidade dos franqueados se posicionarem contra a franqueadora. Também vale o esforço da franqueadora de focar seus esforços para neutralização dos problemas com definições claras como:
O Grupo BITTENCOURT atua com consultoria voltada para o desenvolvimento e expansão de redes de franquias e negócios. As consultorias e os programas especializados envolvem o desenvolvimento e a expansão de negócios em todos os segmentos, com a identificação e implementação da melhor estratégia de canais de vendas e distribuição; formatação e implantação de sistemas de franquias. Para mais informações entre em contato pelo e-mail contato@bcef.com.br
- Foco na rentabilidade do franqueado;
- Foco na demonstração dos benefícios por fazerem parte da rede;
- Foco no fortalecimento da marca frente à concorrência.
O Grupo BITTENCOURT atua com consultoria voltada para o desenvolvimento e expansão de redes de franquias e negócios. As consultorias e os programas especializados envolvem o desenvolvimento e a expansão de negócios em todos os segmentos, com a identificação e implementação da melhor estratégia de canais de vendas e distribuição; formatação e implantação de sistemas de franquias. Para mais informações entre em contato pelo e-mail contato@bcef.com.br